terça-feira, 29 de setembro de 2009

São Miguel

"Houve uma grande batalha no céu.
Miguel e seus anjos lutaram contra Satanás e suas legiões, que foram derrotadas, e não houve lugar para eles no céu.
Foi precipitada a antiga serpente, o diabo, o sedutor do mundo.
Ai da terra e do mar, porque o demônio desceu a vós com grande ira, sabendo que lhe resta pouco tempo".
 
São Miguel mensageiro da sentença eterna
 
São Miguel defensor contra as iniqüidades do século
 
São Miguel guardião do paraíso!
 
Olhai  e condene aqueles que permitem demônios nas terras de Deus!
Olhai  e puna os aliados das trevas!
 
São Miguel Padroeiro de Itacaré- Bahia

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Não existe silêncio dos bonsss

Bons silenciosos não existem!  São pérfidos mascarados do mal.
São cúmplices dos criminosos, dos psicopatas, dos prevaricadores,dos corruptos, dos articuladores e tiranos
Bonsss são covardes! Se escondem na muralha do silêncio e da falsa fé!
Bonsss são enganadores, não furam fila mas também não dão espaço!
Bonsss reforçam os maus, impedem nosso caminho!
 
Que venham os maus com seus males em toda sua força!
Cara a cara os enfrentaremos!
 
Quem somos? Humanos,nem bons,nem maus!
 
Por favor Bonsss, se afastem!

Notificação judicial contra o Estado da Bahia visando que presos perigosos não se beneficiem de indulto.

Vera Mattos - Sociedade civil organizada entra com notíficação ao Estado da Bahia
Representantes da sociedade civil organizada entram com notificação judicial contra o Estado da Bahia visando que presos que não tiverem condições de convívio em sociedade, permaneçam obrigatoriamente sob a tutela do estado , fora do convívio dos demais membros da sociedade , sob pena de gerar séria insegurança jurídica ao todo social.
A notificação judicial é contra o Estado da Bahia, com o objetivo de adverti-lo, o Estado de que, segundo a constituição federal de 1988, o ato do Estado, tem que ser revestidos de legalidade e moralidade, e caso sejam, de forma a ferir a moralidade administrativa ou a legalidade, estaremos diante de um ato que pode ser anulado, via ação popular, que segundo a CF/88 - art. 5.o inciso lxxiii e a lei n.o.717/1965, pode qualquer cidadão, ingressar pleiteando a anulação do ato, ou o obrigação de não fazer algo que está errado.  
 
 
Rita de Cássia Martinez foi mais uma vítima do Estado da Bahia.

O assassino de Rita de Cássia Martinez foi liberado para passar o Dia dos Pais em casa. Ele que já havia violentado outras mulheres teve direito a este indulto por qual motivo? Quem assinou a liberação deste bandido? Não nos interessa se ele se matou.

A pergunta é: quantos monstros iguais a este serão liberados no Dia das crianças? E no Natal? Quantas mulheres serão violentadas e abusadas por monstros como este?

 
Jornalista Vera Mattos
Presidente da Fundação Maria Lúcia Jaqueira de Mattos
Dirigente da Seção Bahia - do Capítulo Brasil
do Fórum de Mulheres do Mercosul
Dirigente da Rede Risco Mulher Brasil

e se fossem brasileiros?

Vocês suportariam que dissessem que não existiu?
 
Muitos brasileiros lutaram nesta guerra, muitos dos nossos bravos estão lá em outros países enterrados. Lutaram por estes que estão nestas fotos, lutaram por nós para que não acontecessem estes horrores aqui no Brasil.
Em memoria de todos que morreram em batalhas, que morreram  em fornos do extermínio, que morreram de fome e foram submetidos a atrocidades, não permitam que outros monstros desta legião enfurecida continuem a dizer que nada existiu, que nada aconteceu.
 
Não permitam!
 
Por dinheiro nenhum, não permitam que negociemos com estes seres!
Brasileiros, brasileiros, podemos passar sem óleo, não podemos sobreviver sem dignidade e sem honrar os que lutaram por nós!

domingo, 27 de setembro de 2009

O silêncio é o trovão dos omissos!

O silêncio é o trovão dos omissos!


Não estamos aqui para defendermos partidos, ideologias, estamos cansados de criticas, de criticar, de sermos criticados.
Procuramos uma terra melhor, terra Brasil, onde nós e nossos filhos poderão viver dignamente, em segurança e com seus direitos respeitados.
Matam-se todos atualmente, com balas perdidas, com balas encomendadas, com balas de silêncio.
O medo impera, a falta de credibililidade nos órgãos de Segurança e da Justiça é insuportável!
A canalhice, a mentira, o proteccionismo se torna o escudo dos velhacos e criminosos.
Nosso governo aplica a verba da segurança enquanto nosso grito por socorro é abafado e ignorado.
O virus se tornou brasileiro, derrubando quem se manifesta, quem tenta se proteger e aos incautos que ainda se atrevem a sair a ruas.
Mortos muito valorosos desconhecidos, certamente conhecidos em suas comunidades e por suas famílias.
Temos líderes eleitos por nós em nossos Municípios e cidades, temos prefeitos, vereadores, secretários, perguntem-se: Quem são estes que nos fazem sobreviver desta maneira, como servos ansiosos por seus falhos comandos.

Cobrem brasileiros atuação, cobrem contas, cobrem o dinheiro de sua segurança e de nossos filhos!

A violência impera nas capitais e em todas as cidades, entendam não existe refúgio! Temos de encarar a situação e nos unir para prantear os que morreram por nossa indolência e omissão.

Yoani Sanchez. A Geração Y do Brasil pede sua vinda. Assinem a Petição

PETITION ON LINE - PELO FIM DO BLOQUEIO INTELECTUAL EM CUBA.

PETITION ON LINE - PELO FIM DO BLOQUEIO INTELECTUAL EM CUBA.
Vamos trazer a blogueira cubana ao Brasil !
Assine e divulgue.  PETIÇÃO
 
Petição criada por Coturno Noturno
 
No Brasil Editora Contexto lançará o livro De Cuba com Carinho de Yoani Sanchez autora do blog Generación Y .
Senadores brasileiros mobilizam-se para pressionar o governo de Cuba a liberar o visto .
...
 
Estadão
"Os cidadãos cubanos são como crianças. Precisam de autorização do "papá" para ir e vir", diz, ao telefone, Yoani Sánchez. "Comportei-me mal porque conto como vivemos em Havana." Para tentar tirar a autora do blog Generación Y do "castigo", senadores brasileiros mobilizam-se para pressionar o governo de Cuba a liberar o visto de Yoani e permitir que ela venha ao Brasil em outubro, quando a Editora Contexto lançará seu livro De Cuba com Carinho.

O movimento começou a partir de conversas do historiador e editor Jaime Pinsky com a Embaixada de Cuba no Brasil para formalizar o convite à autora para o lançamento. Mas a blogueira já foi convidada a visitar outros países e as autoridades cubanas nunca a liberaram. O editor procurou, então, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), "que é do governo brasileiro e amigo do cubano", para que ele intercedesse.

Em discurso no plenário na segunda-feira, Suplicy tratou do caso, usando o encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com Barack Obama na Assembleia-Geral da ONU como deixa. Confiante de que Lula pressionará o líder americano a rever o bloqueio econômico a Cuba, Suplicy acrescentou que um passo positivo nessa direção seria a liberação de vistos para os cidadãos entrarem e saírem do país. Cuba assinou, em 2008, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, que garante o direito de livre circulação, até mesmo para o exterior. Mas Yoani já teve o visto negado três vezes só este ano. A permissão para a visita ao Brasil seria um sinal de que Cuba está disposta a praticar o que assina.

Sérgio Guerra (PSDB-PE) protocolou um pedido na embaixada de Cuba e Demóstenes Torres (DEM-GO) tenta aprovar hoje um convite formal do Senado brasileiro a Yoani, como forma de pressionar Havana. Até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso teria manifestado sua intenção de intervir na diplomacia cubana. "Não tenho esperanças de viajar. Viajo virtualmente no blog", resigna-se Yoani. "Mas é a primeira vez que políticos tentam me levar a um país e fico feliz que seja o Brasil."

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Ela já teve seu visto negado 3 vezes. Mobilizem-se. Vamos mandar e-mail. Queremos a Yoani aqui. Via Dois em Cena

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E por aqui vamos seguindo

Yoani Sánchez: não puóóóóde!  do Flanela Paulista

e aqui  no Tia Cris Demóstenes  diz que CCJ aprovou o requerimento

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Regras processuais da Lei Maria da Penha serão mantidas em novo Código.

Regras processuais da Lei Maria da Penha serão mantidas em novo Código, garante Casagrande

O senador Renato Casagrande (PSB-ES), relator da Comissão Temporária da Reforma ao Código de Processo Penal, anunciou que vai manter no projeto que trata das mudanças no código (PLS 156/09) os mesmos ritos da atual Lei Maria da Penha no que diz respeito aos processos judiciais decorrentes de violência doméstica. O compromisso foi assumido durante mais uma rodada de debates com especialistas, nesta terça-feira (22). No projeto, os processos perderam as condições especiais que a lei introduziu para reduzir a impunidade dos agressores e, em consequência, conter os níveis de violência doméstica.

Antes da Lei Maria da Penha, os agressores podiam ficar impunes mesmo nos casos de violências graves porque as vítimas, por medo ou vergonha, preferiam não denunciar seus maridos ou companheiros. Com o advento da atual lei, instituída em 2006, depois de quase 20 anos de luta das entidades feministas, a denúncia ficou mais ágil e independe da vontade da vítima quando há lesão corporal grave ou gravíssima. A abertura do processo é de iniciativa do Ministério Público, por meio de uma ação civil pública, o formato que Casagrande deverá preservar.

- Nem que quisesse, eu não teria condições de manter a proposta como está agora - disse o senador, salientando que as pressões dos grupos de mulheres seriam incontornáveis.

Para Casagrande, o grupo de juristas não teve intenção de promover um retrocesso. Em sua avaliação, o que aconteceu foi uma falha. Antes, a desembargadora Marli Marques Ferreira, que preside o Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Federais, havia chamado a atenção para o problema no projeto. A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) também informou que entidades de mulheres de todo o país estão mobilizadas para "evitar fissuras" que comprometam conquistas obtidas com a Lei Maria da Penha.

- O que a gente sabe é que ninguém pode triscar nela [na lei] porque senão vai ter confusão grande - alertou.

Juiz das Garantias

O grupo de jurista foi instalado no ano passado por ato da Presidência do Senado. Do trabalho, resultou o anteprojeto de reforma do Código de Processo Penal que agora tramita como projeto de lei, com autoria do presidente do Senado. No debate, a avaliação geral é de que a proposta promove avanços no sentido da garantia dos direitos individuais. A criação da figura do juiz das Garantias seria um dos pontos que favorecem os direitos do cidadão. Esse magistrado irá acompanhar o inquérito policial e decidir por medidas de prisão temporária, mas outro dará a sentença. O entendimento é de que, no atual modelo, o julgador fica sem isenção total na hora de tomar uma decisão sobre as provas colhidas no inquérito que motivou o processo contra o réu.

Há preocupação, no entanto, com a viabilidade de aplicação da regra de separação entre o juiz das Garantias e o julgador nas comarcas servidas por apenas um magistrado. Pelo projeto, conforme Casagrande, haverá normas administrativas posteriores para disciplinar a indicação de juízes substitutos para essas comarcas, dando garantia de funcionamento ao novo modelo, sem prejuízo para os que vivem nas cidades do interior que, assim, também serão beneficiados por esse avanço.

- A regra do juiz substituto permite conciliar o problema. A legislação tem que estar um passo adiante da realidade, como um motor que provoque avanços - afirmou o relator, para defender a criação do juiz das Garantias, apesar das carências atuais do Judiciário.

Com relação ao objetivo de redução dos recursos que hoje atrasam o julgamento das ações, muitas vezes até a extinção da punibilidade do réu, a ministra Thereza Rocha Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), afirmou que o projeto é contraditório. Segundo ela, houve de fato restrições, em alguns estágios do processo, mas também abertura para outros recursos em determinadas situações. A ministra, que representou no debate o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também apontou a necessidade de fixar de forma mais objetiva o significado de diversos termos do texto. Sem isso, disse, poderá haver diferentes interpretações por parte dos juízes, originando decisões distintas.

Na reunião desta terça, o senador Flávio Torres (PDT-CE) ficou à frente dos trabalhos, em substituição ao presidente da comissão, senador Demostenes Torres (DEM-GO). Ao fim, Casagrande informou que deve apresentar o relatório com o exame da proposta no início de outubro. Na próxima semana, haverá nova audiência pública.

Gorette Brandão/ Agência Senado

Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado
 

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Na frequência dos Virus

Nos Estados Unidos, por volta de 1940, Royal Raymond Rife lançava a sua teoria freqüencial das doenças : cada doença era provocada pela alteração de uma determinada freqüência de onda. Construiu gerador de radio freqüência utilizando tubo a vácuo de hélio e chegou a elaborar tabelas de freqüências específicas para o tratamento de cada doença.
Existem descritos efeitos colaterais não graves e passageiros, como agravamento dos sintomas, nas fases iniciais do tratamento de uma maneira muito semelhante ao que acontece com a homeopatia unicista.
Rife descobriu que toda bactéria possui sua própria característica freqüencial, que ela emite enquanto viva. Por intermédio de microscópio especial, que ele mesmo inventou, conseguiu visualizar as bactérias vivas, sem o uso de corantes e assim descobriu que cada uma delas possuia uma cor determinada : o bacilo do tifo é sempre azul turquesa, a micobacteria da lepra é sempre da cor rubi, o bacilo da tuberculose é verde esmeralda e assim por diante. Diferentes cores como sabemos representam diferentes freqüências da luz visível e Rife empregando freqüências selecionadas de radiação foi capaz de destruir cada uma das bactérias que estudou. A destruição de microorganismos com radio freqüência é um fenômeno semelhante ao que ocorre na ruptura de cristal por uma nota musical contínua que entra em ressonância com o cristal. Entrando em ressonância o cristal vibra e se rompe . O mesmo acontece com a bactéria. A homeopatia unicista também emprega um determinado componente em uma única dinamização ( freqüência específica). Um tempo enorme, mas não inútil, é dispendido na repertorização dos sintomas, sendo necessário alto grau de experiência e intuição do homeopata para poder formular o medicamento adequado , isto é, a freqüência específica que vai modular a patologia naquele paciente em particular.

http://www.medicinacomplementar.com.br/biblioteca_cancer_frequencia.asp

 Ele foi capaz de desenvolver um microscópio óptico capaz de aumentar um vírus ou bactéria, até 61 mil vezes, usando o método de ressonâncias. Ele verificou que qualquer micróbio, bactéria ou vírus, que seja estranho ao organismo, tem uma frequência diferente do resto do corpo. Com isso, Rife desenvolveu um aparelho capaz de emitir ondas na frequência exacta do microorganismo intruso e "estourá-lo" pelo conhecido fenómeno da ressonância. À semelhança do chamado efeito Caruso, aquele tenor italiano que "estourava" um copo de cristal com sua voz, o aparelho de Rife - sintonizado com a frequência dos microorganismos patológicos - agia como a voz do tenor, e os microorganismos "estouravam" como o copo. No Liberal

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Uma breve história de Royal Raymond Rife

 

Não te sentes arrependido dessas vilanias?Sim, por não ter dez mil como essas feito

Se em toda a vida fiz uma ação boa, no fundo da alma, agora me arrependo.

AARÃO - Ora, Lúcio! isso foi apenas ato de caridade, junto com o que ainda terás de ouvir de mim.
Foram seus filhos que mataram Bassiano e, após, violaram tua irmã, lhe amputaram as mãos brancas, a língua lhe cortaram, enfeitando-a da maneira que viste.
LÚCIO - Ó miserável! Chamas a isso enfeitar?
AARÃO - Ora, lavada foi, cortada, enfeitada, tendo sido tudo isso para os dois belo brinquedo.
LÚCIO - Oh! monstros como tu, bestiais e bárbaros!
AARÃO - Realmente, o guia eu fui do que fizeram. Da mãe lhes veio o espírito lascivo, tão certo como haver na mesa o trunfo; mas a sede de sangue foi comigo, parece, que aprenderam, tão verdade como atacar um cão de frente sempre. Bem, que meus atos provem quanto valho.
Atraí teus irmãos para a traiçoeira cova onde o corpo de Bassiano estava. E minha a carta por teu pai achada, tendo sido eu, também, que escondi o ouro de que nela se fala, combinado tendo tudo isso com Tamora e os filhos.
Que fato houve, em resumo, de que causa não achasses de dor, em que eu deixasse de tomar parte ativa? Usei de fraude para a mão de teu pai ver decepada, e, ao recebê-la, retirei-me à parte, chegando quase a arrebentar o peito, de tanta gargalhada. Colocara-me a espiar por um buraco da parede, quando a cabeça recebeu dos filhos, em troco da mão dele.
Vi suas lágrimas e ri-me tanto que fiquei com os olhos molhados como os deles, e após, no instante de contar à rainha a brincadeira, ela quase morreu de tanto gosto, ao ouvir minha história divertida, vinte beijos me dando pela nova.
PRIMEIRO GODO - Como! Contas tudo isso sem ficares enrubescido?
AARÃO - Sim, como um cão negro, como diz o provérbio.
..
LÚCIO - Não te sentes arrependido dessas vilanias?
AARÃO - Sim, por não ter dez mil como essas feito. Agora mesmo amaldiçôo o dia - e creio que bem poucos caem dentro do círculo maldito - em que eu deixasse de praticar qualquer notória infâmia, como seja: tirar a alguém a vida, ou, quando menos, maquinar-lhe a morte, violar uma donzela ou dar a idéia para tal fim, sob falso juramento contra algum inocente fazer carga, entre amigos semear a odiosidade, fazer que do alto caia e se arrebente o rebanho do pobre, às altas horas da noite incendiar medas e celeiros, para aos donos gritar que com suas lágrimas as chamas apagassem. Muitas vezes desenterrei dos túmulos os mortos, colocando-os de pé, junto das portas dos amigos queridos, justamente quando a dor já se achava quase extinta, na pele dos cadáveres gravando com minha faca, tal como na casca das árvores se faz, em caracteres romanos: "Não deixeis que a dor se extinga, conquanto eu já morresse".

Ora!milhares de ações terríveis fiz com a mesma calma com que mato uma mosca, nada havendo que tanto me entristeça como a idéia de mais dez mil não realizar como essas.
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AARÃO - Oh! por que é muda a raiva e surda a cólera? Não sou criança medrosa, para às baixas orações recorrer e, muito menos, para me arrepender dos crimes feitos. Cometera outros, dez mil vezes piores, se possível me fosse realizá-los.
 
Se em toda a vida fiz uma ação boa, no fundo da alma, agora me arrependo.
 
 
TITO ANDRÔNICO - William Shakespeare

Estados engavetam verba contra a violência

Estados engavetam verba contra a violência

De 21, só sete investem em programas para reduzir crimes

Dois terços dos estados e quase metade dos municípios brasileiros inscritos no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) deixaram na gaveta verbas destinadas a ações urgentes contra a violência. Os recursos foram liberados pelo Ministério da Justiça. Mas 14 estados - dos 21 participantes - e 53 municípios - de 109 - deixaram o dinheiro no banco, mostra levantamento da Fundação Getulio Vargas. A verba deveria ir para programas sociais e de reforço da segurança nessas áreas, em que a taxa anual de homicídios é de mais de 29 mortes por 100 mil habitantes - a média nacional é 26,6. ( O Globo)

Do Dois em Cena

 

e terás seu tempo!

 

Então voces seguem livres porque são um pouco covardes. Yoani Sanchez Geração Y Cuba

Depois de Juanes

Cuba Juanes

Amanhã amanhecerá como cada segunda-feira. O peso conversível continuará nas nuvens, Adolfo e seus colegas terão outro dia atrás das grades na prisão de Canaleta, meu filho ouvirá na escola que o socialismo é a única opção para o país e nos aeroportos continuarão nos pedindo uma permissão para sair da Ilha. O concerto de Juanes não haverá mudado significativamente nossa vida, porém tampouco fui à Praça com essa ilusão. Seria injusto exigir do jovem cantor colombiano que impulsione aquelas mudanças que nós mesmos não conseguimos fazer; apesar de desejá-las tanto.

Estive naquela esplanada para comprovar quão diferente pode ser um mesmo espaço quando hospeda concentrações organizadas desde cima ou quando abriga um grupo de pessoas necessitadas de dançar, cantar e interagir, sem a política no meio. Foi uma experiência rara estar alí, sem gritar uma palavra de ordem e sem ter que aplaudir mecânicamente quando o tom do discurso mostrava que era o momento de ovacionar. Claro que alguns elementos se pareciam com os de qualquer marcha de primeiro de maio, especialmente a proporção de policiais vestidos de civis no meio do público.

Uma cadeira vazia

Recordo o dia em que contamos a meu filho que ele estava preso. Meu marido lhe disse: "Teo, teu tio adolfo está no cárcere porque é um homem muito valente", a que meu filho respondeu com sua lógica infantil: "Então voces seguem livres porque são um pouco covardes". Que maneira mais direta, de dizer as verdades, tem os meninos! Sim, Teo, tens razão: neste Natal esquentamos ainda nossas cadeiras porque somos "covardes", desejamos na intimidade da família um novo ano de liberdade, pois não logramos fazer desses desejos uma realidade. Nos conformamos com o mito da fatalidade nacional, porque nos damos dados por vencidos no ato de mudar as coisas.

A cadeira vazia de Adolfo será o território mais livre de nossa improvisada mesa natalina.

O kitsch ideológico

Os rostos que se vêem neste pequeno comércio, são para muitas pessoas - fora de Cuba - parte da contracultura com que se enfrenta o status quo. São os emblemas aos quais alguns apelam na intenção de mudar o que não gostam nas suas respectivas sociedades. Porém nesta Ilha ocorre justamente o contrário, esses que nos olham a partir dos cartazes e das camisetas são - para nós - os que criaram a atual ordem de coisas, os gestores do sistema em que vivemos desde há cinquenta anos. Como portar alguns destes símbolos sem ter a sensação de que se está assumindo a cultura do poder, os emblemas dos que mandam?

Escrito por: yoani.sanchez en Geração Y

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Questão de tempo

Um dia a gente aprende...

FEMINICÍDIO

Que sean tus gritos
Que funden tímpanos
Sus cantos cuando busquen,
Miserable, consuelo 

No Blog Mulheres de Juarez 

...

Cresce número de assassinatos de mulheres em cidade na fronteira do México

O número de mulheres assassinadas em Ciudad Juárez, no Estado de Chihuahua, norte do México, vem aumentando e alcançou sua cifra mais alta em 16 anos. Segundo organizações civis, pelo menos 88 mulheres foram assassinadas na cidade desde o início do ano, o índice mais alto desde que esses crimes começaram a surgir, em 1993.

A maioria dos assassinatos não foi esclarecida e as autoridades dizem que vários seriam consequência de disputas entre traficantes na cidade, que fica na fronteira com os Estados Unidos.As organizações não-governamentais estão em alerta. "É uma cifra muito, muito preocupante e revela que apesar de todas as ações e denúncias feitas, a impunidade continua", disse à BBC Mundo Juan Carlos Gutiérrez, diretor da Comissão Mexicana de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos (CMDPDH).O aumento desses crimes coincide com a polêmica causada pelo presidente Felipe Calderón ao propor a nomeação de Arturo Chávez como promotor geral do país.

Chávez foi procurador em Chihuahua nos anos em que mulheres começaram a ser vítimas da violência na cidade. Organizações de defesa dos direitos humanos o acusam de não ter investigado os crimes.

O fator narcotráfico

Desde o ano passado, a cidade se tornou um campo de batalha dos cartéis de Sinaloa e Juarez, que disputam o controle do tráfico de drogas na região.A procuradora de Justiça de Chihuahua, Patrícia González, definiu a situação como uma "guerra de extermínio" entre os grupos. Mais de 3.000 pessoas foram mortas desde janeiro de 2008.Desde o ano passado, as ONGs advertiram que a disputa entre as quadrilhas iria causar um aumento no número de mulheres assassinadas.

"(Isso ocorreu) por diferentes razões, mas o certo é que o número aumentou como jamais antes", disse à BBC Mundo Mariela Ortíz, fundadora da organização Nuestras Hijas de Regreso a Casa, que agrupa mães de mulheres assassinadas.

Processos internacionais

Desde abril, o governo do México enfrenta um processo na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pela falta de punição aos assassinos das mulheres.O processo se concentra no caso de três jovens mulheres, cujos corpos foram encontrados em um campo de algodão. Mas o resultado deste processo poderá refletir nos casos de outras 500 vítimas reconhecidas pela Procuradoria de Justiça de Chihuahua.As mães das três mulheres exigem a reparação de danos pelo governo mexicano, não apenas com indenizações em dinheiro, mas também com a punição dos culpados.Também se exige proteção às famílias das vítimas, que vêm sendo ameaçadas há vários anos.Nas audiências realizadas em abril, a procuradora de Chihuahua afirmou que mais da metade dos casos foram solucionados.A sentença poderá ser ditada dentro de um mês, informou o diretor da CMDPDH.Do BBC Brasil

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O feminicídio no México

Railda Herrero - 06-12-2005

Em 19 de setembro de 1998, uma cidadã holandesa tornou-se mais uma vítima dessa rede. Hester van Nierop, de 28 anos, foi assassinada em Ciudad Juárez, no meio do deserto, que se converteu numa das cidades mais violentas do país. Além de mais de 400 mulheres assassinadas, há cerca de cinco mil desaparecidas desde que este fenômeno de horror começou a ser registrado na região de Chihuahua, em 1993.

Os acontecimentos econômicos da década de 90 são a chave para entender a origem desses crimes brutais contra mulheres. A partir da década passada, mulheres jovens e de origem humilde, estudantes, meninas e adolescentes passaram a ser raptadas, mantidas em cativeiros e sujeitas às piores violências sexuais, antes de serem barbaramente assassinadas. As vítimas fazem parte das milhares que se dirigiram, nos últimos anos, à região em busca de ofertas de emprego. 

Atrás de respostas a estes crimes, a instituição Colégio da Fronteira Norte do México descobriu que um quinto destas vítimas havia trabalhado nas 300 montadoras de multinacionais que dominam a economia de Ciudad Juárez. As vítimas, em geral, fazem parte da imensa massa de trabalhadores desqualificados que chega na região, totalizando 300 a cada dia.

No caso das mulheres sozinhas, tornam-se presas fáceis diante da impunidade que grassa na região. Desempregados, marginalizados, prostitutas, traficantes de pessoas e narcotraficantes rondam a área, onde a desigualdade, a pobreza e a falta de justiça são os campos férteis adubados com o sangue de
mulheres.  Leia mais na RNW

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Mortas de Juarez

O documentário Bajo Juarez conta o caso de uma das mulheres assassinadas e em seu desenvolvimento apresenta outros e expõe o testemunho de jornalistas e versões de autoridades policiais que parecem beirar o absurdo

Organizações defensoras dos direitos humanos e de familiares das vitimas dizem que em Juarez foram assassinadas cerca de 500 mulheres desde 1993, grande parte antes sendo violentada e torturada. As hipóteses sobre esses crimes incluem desde cultos satânicos até negócios ligados à pornografia. Também há suspeitas de trafico de órgãos humanos.

Mas um informe de 2006 da extinta Promotoria Especial para a Atenção de Delitos Relacionados com os Homicídios de Mulheres no Município de Ciudade Juarez, criada pelo governo de Vicente Fox (2000-2006), afirmou que "se distorceu a dimensão exata do problema", o que gerou mitos e boatos infundados. As investigações da Promotoria que em seu momento indignou ativistas deram com resultado que na morte violenta de cerca de 400 mulheres não há nenhum padrão de assassinatos em série e que apenas 78 estão relacionados com ataques sexuais

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E no Brasil

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) cerca de 250 mil pessoas são vítimas do tráfico humano nos países da América Latina, sendo o Brasil um dos principais exportadores de mulheres para exploração sexual, especialmente na Europa.

As máfias que atuam no tráfico de seres humanos ultrapassam fronteiras e agem, inclusive assassinam mulheres em território nacional mostrando que esse é um esquema internacional, que envolvem autoridades de diferentes países, que dividem com a máfia o lucro milionário dessa que é a terceira atividade ilegal mais lucrativa produzida pelo capitalismo, através da exploração sexual de mulheres. Na Integra no PCO

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As organizações criminosas especializadas em tráfico de seres humanos mataram pelo menos oito brasileiras em 2009. Houve seis assassinatos na Espanha e um nos Estados Unidos. As vítimas são mulheres que deixaram o país para tentar a vida por meio da prostituição. O crime mais surpreendente, no entanto, ocorreu em território brasileiro, especificamente na capital do país. A morte de uma goiana no Guará revelou que as máfias europeias vinculadas à prostituição internacional não temem a segurança nacional. E dão ordens para aliciadores tirarem a vida daqueles que as ameaçam. No Correio Brasiliense

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23 de setembro - Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças

No Brasil, o tráfico para fins sexuais é, predominantemente, de mulheres e garotas negras e morenas, com idade entre 15 e 27 anos.

O negócio da exploração sexual de meninas e meninos cresce no mundo de maneira incontrolável. Depois do comércio de drogas e de armas, é a atividade mais rentável do crime organizado. O turismo sexual, a prostituição infantil e a pornografia, são as linhas principais desta lucrativa "indústria" presente em todos os cantos do planeta.No Direit.org


Disque 100 - o canal nacional de denúncia da violência, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

domingo, 20 de setembro de 2009

FEMINICÍDIO

Que sean tus gritos
Que funden tímpanos
Sus cantos cuando busquen,
Miserable, consuelo 

No Blog Mulheres de Juarez 

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Cresce número de assassinatos de mulheres em cidade na fronteira do México

O número de mulheres assassinadas em Ciudad Juárez, no Estado de Chihuahua, norte do México, vem aumentando e alcançou sua cifra mais alta em 16 anos. Segundo organizações civis, pelo menos 88 mulheres foram assassinadas na cidade desde o início do ano, o índice mais alto desde que esses crimes começaram a surgir, em 1993.

A maioria dos assassinatos não foi esclarecida e as autoridades dizem que vários seriam consequência de disputas entre traficantes na cidade, que fica na fronteira com os Estados Unidos.As organizações não-governamentais estão em alerta. "É uma cifra muito, muito preocupante e revela que apesar de todas as ações e denúncias feitas, a impunidade continua", disse à BBC Mundo Juan Carlos Gutiérrez, diretor da Comissão Mexicana de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos (CMDPDH).O aumento desses crimes coincide com a polêmica causada pelo presidente Felipe Calderón ao propor a nomeação de Arturo Chávez como promotor geral do país.

Chávez foi procurador em Chihuahua nos anos em que mulheres começaram a ser vítimas da violência na cidade. Organizações de defesa dos direitos humanos o acusam de não ter investigado os crimes.

O fator narcotráfico

Desde o ano passado, a cidade se tornou um campo de batalha dos cartéis de Sinaloa e Juarez, que disputam o controle do tráfico de drogas na região.A procuradora de Justiça de Chihuahua, Patrícia González, definiu a situação como uma "guerra de extermínio" entre os grupos. Mais de 3.000 pessoas foram mortas desde janeiro de 2008.Desde o ano passado, as ONGs advertiram que a disputa entre as quadrilhas iria causar um aumento no número de mulheres assassinadas.

"(Isso ocorreu) por diferentes razões, mas o certo é que o número aumentou como jamais antes", disse à BBC Mundo Mariela Ortíz, fundadora da organização Nuestras Hijas de Regreso a Casa, que agrupa mães de mulheres assassinadas.

Processos internacionais

Desde abril, o governo do México enfrenta um processo na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pela falta de punição aos assassinos das mulheres.O processo se concentra no caso de três jovens mulheres, cujos corpos foram encontrados em um campo de algodão. Mas o resultado deste processo poderá refletir nos casos de outras 500 vítimas reconhecidas pela Procuradoria de Justiça de Chihuahua.As mães das três mulheres exigem a reparação de danos pelo governo mexicano, não apenas com indenizações em dinheiro, mas também com a punição dos culpados.Também se exige proteção às famílias das vítimas, que vêm sendo ameaçadas há vários anos.Nas audiências realizadas em abril, a procuradora de Chihuahua afirmou que mais da metade dos casos foram solucionados.A sentença poderá ser ditada dentro de um mês, informou o diretor da CMDPDH.Do BBC Brasil

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O feminicídio no México

Railda Herrero - 06-12-2005

Em 19 de setembro de 1998, uma cidadã holandesa tornou-se mais uma vítima dessa rede. Hester van Nierop, de 28 anos, foi assassinada em Ciudad Juárez, no meio do deserto, que se converteu numa das cidades mais violentas do país. Além de mais de 400 mulheres assassinadas, há cerca de cinco mil desaparecidas desde que este fenômeno de horror começou a ser registrado na região de Chihuahua, em 1993.

Os acontecimentos econômicos da década de 90 são a chave para entender a origem desses crimes brutais contra mulheres. A partir da década passada, mulheres jovens e de origem humilde, estudantes, meninas e adolescentes passaram a ser raptadas, mantidas em cativeiros e sujeitas às piores violências sexuais, antes de serem barbaramente assassinadas. As vítimas fazem parte das milhares que se dirigiram, nos últimos anos, à região em busca de ofertas de emprego. 

Atrás de respostas a estes crimes, a instituição Colégio da Fronteira Norte do México descobriu que um quinto destas vítimas havia trabalhado nas 300 montadoras de multinacionais que dominam a economia de Ciudad Juárez. As vítimas, em geral, fazem parte da imensa massa de trabalhadores desqualificados que chega na região, totalizando 300 a cada dia.

No caso das mulheres sozinhas, tornam-se presas fáceis diante da impunidade que grassa na região. Desempregados, marginalizados, prostitutas, traficantes de pessoas e narcotraficantes rondam a área, onde a desigualdade, a pobreza e a falta de justiça são os campos férteis adubados com o sangue de
mulheres.  Leia mais na RNW

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Mortas de Juarez

O documentário Bajo Juarez conta o caso de uma das mulheres assassinadas e em seu desenvolvimento apresenta outros e expõe o testemunho de jornalistas e versões de autoridades policiais que parecem beirar o absurdo

Organizações defensoras dos direitos humanos e de familiares das vitimas dizem que em Juarez foram assassinadas cerca de 500 mulheres desde 1993, grande parte antes sendo violentada e torturada. As hipóteses sobre esses crimes incluem desde cultos satânicos até negócios ligados à pornografia. Também há suspeitas de trafico de órgãos humanos.

Mas um informe de 2006 da extinta Promotoria Especial para a Atenção de Delitos Relacionados com os Homicídios de Mulheres no Município de Ciudade Juarez, criada pelo governo de Vicente Fox (2000-2006), afirmou que "se distorceu a dimensão exata do problema", o que gerou mitos e boatos infundados. As investigações da Promotoria que em seu momento indignou ativistas deram com resultado que na morte violenta de cerca de 400 mulheres não há nenhum padrão de assassinatos em série e que apenas 78 estão relacionados com ataques sexuais

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E no Brasil

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) cerca de 250 mil pessoas são vítimas do tráfico humano nos países da América Latina, sendo o Brasil um dos principais exportadores de mulheres para exploração sexual, especialmente na Europa.

As máfias que atuam no tráfico de seres humanos ultrapassam fronteiras e agem, inclusive assassinam mulheres em território nacional mostrando que esse é um esquema internacional, que envolvem autoridades de diferentes países, que dividem com a máfia o lucro milionário dessa que é a terceira atividade ilegal mais lucrativa produzida pelo capitalismo, através da exploração sexual de mulheres. Na Integra no PCO

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As organizações criminosas especializadas em tráfico de seres humanos mataram pelo menos oito brasileiras em 2009. Houve seis assassinatos na Espanha e um nos Estados Unidos. As vítimas são mulheres que deixaram o país para tentar a vida por meio da prostituição. O crime mais surpreendente, no entanto, ocorreu em território brasileiro, especificamente na capital do país. A morte de uma goiana no Guará revelou que as máfias europeias vinculadas à prostituição internacional não temem a segurança nacional. E dão ordens para aliciadores tirarem a vida daqueles que as ameaçam. No Correio Brasiliense

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23 de setembro - Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças

No Brasil, o tráfico para fins sexuais é, predominantemente, de mulheres e garotas negras e morenas, com idade entre 15 e 27 anos.

O negócio da exploração sexual de meninas e meninos cresce no mundo de maneira incontrolável. Depois do comércio de drogas e de armas, é a atividade mais rentável do crime organizado. O turismo sexual, a prostituição infantil e a pornografia, são as linhas principais desta lucrativa "indústria" presente em todos os cantos do planeta.No Direit.org


Disque 100 - o canal nacional de denúncia da violência, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

sábado, 19 de setembro de 2009

A Bahia ocupa o segundo lugar no país em número de denúncias de violência sexual contra criança

  • Bahia só perde para SP em denúncias de pedofilia


     

    A Bahia ocupa o segundo lugar no país em número de denúncias de violência sexual contra criança, segundo dados da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. O estado possui 10.424 registros de denúncia e perde só para São Paulo, com 13.949, entre maio de 2003 e agosto de 2009.

    A Bahia fica à frente de São Paulo percentualmente, quando comparada a quantidade de denúncias em relação à população. Para cada grupo de 100 mil habitantes, ocorrem 74,4 denúncias na Bahia, enquanto no estado paulista são registradas 35,7.
  • Pedofilia: desvio orgânico ou de caráter? O Direit...
  • Bahia só perde para SP em denúncias de pedofilia  No Blog da Karina Merlo
  • Infernos com caras de Paraísos

    PERDÃO LEITORES, MAS HOJE NÃO TENHO ESTÔMAGO PARA ESCREVER MAIS, VOLTEI DE PORTO SEGURO COMO SE TIVESSE VISITADO O INFERNO  do Imprensa Livre



    Que tem a cara de paraíso

    O mar, o verde, o clima histórico, a descontração, tudo isso contribui para que Porto Seguro seja uma cidade muito agradável. Mas quem apenas olha superficialmente não pode enxergar, nem imaginar, o quanto há de podre nesse lugar.

    Na cidade onde nasceu o Brasil, o Estado Democrático de Direito está sendo violentado covardemente.

    É repugnante.

    Quero escrever sobre o que fiquei sabendo, sobre o que as pessoas dizem nas ruas. Mas ainda não encontrei clima. Faço isso depois. Há muito o que dizer e comentar. Revelações bombásticas, depoimentos que comovem.

    Mas hoje nem vou dormir em casa, preciso refletir sobre tudo isso com certa tranquilidade.

    Espero que os loucos e psicopatas também durmam esta noite sem fazer mal a ninguém mais.

    Espero também que os fatos acontecidos em Porto Seguro amadureçam a sociedade e a torne mais pacífica, menos hipócrita.

    Embora Freud tenha dito que sem hipocrisia não existiria a civilização
     
    Do Imprensa Livre
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    Deus sabia o que fazia quando expulsou os homens e mulheres do paraíso, então só restou aos demônios forjarem paraísos para atraírem os incautos!

    quarta-feira, 16 de setembro de 2009

    Por que os brasileiros não falam por Paulo Pavesi?

    PAULO PAVESI BRASILEIRO, asilado na Italia no seu  Blog A verdade Nada mais que a Verdade nos diz como foi Um ano de asilo humanitário
     
    Por que o Brasil se cala ao Tráfico de Órgãos?
     
    Por que Paulo Pavesi está asilado na Itália?
     
    Quer saber? Escreva para os Caras e pergunte.

    e-mails : www.emaildenuncias.blogspot.com

    Senado Federal: Alô Senado - Câmara Federal: Fale com o deputado: - Supremo Tribunal Federal – Central do Cidadão -

    Este é o texto do Paulo Um ano de asilo humanitário
     
    No dia 10 de Setembro de 2008, eu estava em Milão participando do julgamento que definiria o meu destino aqui na Itália, ou fora dela. Dia 9 foi o meu aniversário. E depois de 2 horas de audiência naquela corte, por unanimidade, me concederam o asilo.

    Neste ano, comemorando 1 ano de asilo e alguns anos de vida, me deparei com o julgamento de Cesare Batistti, e é inevitável a comparação. Vejamos:

    Eu entrei legalmente na Itália, com os documentos originais e satisfatórios à imigração.
    Cesare Batistti entrou ilegalmente no Brasil, e para isso, falsificou documentos.

    Eu sai do Brasil e vim para a Itália porque denunciei um grupo mafioso de tráfico de órgãos que matou o meu filho do qual fazem parte políticos respeitáveis (tão respeitáveis quanto José Sarney) e médicos renomados (tão renomados quanto Abdelmassih). Fui perseguido pelo Ministério Público Federal durante 7 anos.

    Cesare Batistti deixou a Itália depois de fugir da cadeia. Condenado à pena perpétua pelo assassinato de 4 pessoas, Cesare fugiu para vários países até encontrar apoio no Brasil. O Ministério Público Federal apóia Batistti.

    Eu entrei na Itália sem conhecer ninguém, e comigo trazia apenas documentos, filmes e gravações que comprovavam a minha denúncia.
    Cesare Batistti entrou no Brasil com o apoio de um sistema de "inteligência". O passaporte usado por Batistti estava marcado e houve um esquema para que ele passasse sem ter qualquer problema (fato narrado por ele).

    No julgamento do meu pedido de asilo, não havia nenhuma comissão de direitos humanos, e ninguém estava preocupado com a minha situação. Não havia manifestantes e nem faixas pedindo para a Itália que me deixasse ficar. Não havia dentro do tribunal ninguém gritando a meu favor.

    No julgamento de pedido de asilo de Cesare Batistti, havia um grupo munido de faixas e cartazes, pedindo para que Cesare Batistti recebesse o asilo do estado brasileiro. Ministros, deputados e militantes da esquerda estavam lá para apoiar Batistti. Dentro do tribunal, pessoas gritavam em favor de Batistti.

    No julgamento do meu pedido de asilo, eu não tinha advogado. Precisava convencer a corte com as provas que eu tinha em mãos e com o meu italiano precário.

    No julgamento do pedido de asilo de Cesare Batistti havia um advogado em sua defesa, e muitos outros advogados importantes trabalharam por ele sem cobrar nada. Cesare não precisou dar explicações. Alguém o fez por ele.

    Luiz Eduardo Greenhalgh foi meu advogado no início do caso Paulinho. Mas ele não fez nada por mim e nem pelo meu filho e estranhamente não permitia que o caso chegasse a imprensa. Algumas vezes sua equipe chegou a perder prazos.

    Luiz Eduardo Greenhalgh foi advogado de Cesare Batistti. Ele fez de tudo pelo assassino usando de todos os meios para obter e intimidar a "justiça", inclusive a imprensa.

    A imprensa não falou do meu asilo político, pois sou insignificante. Não matei ninguém. Eu consegui provar mais uma vez, que meu filho foi assassinado por médicos para fins de tráfico de órgãos.

    A imprensa transmitiu ao vivo, via tv, radio e internet, o julgamento de Batistti. Ele é importante. Matou 4 pessoas. Até agora ele não conseguiu provar que não participou dos crimes. Todos sabem o que ele fez, pois o processo aqui na Itália está recheado de provas e testemunhas.

    Eu sou considerado pelo governo brasileiro, um débil mental, cujas acusações (já comprovadas) não devem ser consideradas. Só para lembrar, eu acuso o governo de bancar financeiramente os traficantes de órgãos, além de proporcionar-lhes emprego e a total impunidade. (e provei)

    Cesare Batistti é considerado pelo governo brasileiro, um intelectual e escritor, cujas condenações na verdade, dão conta de se tratar de um vagabundo assassino que usou a política para tentar se safar, assim como fazem os vagabundos políticos brasileiros.

    Pensando em tudo isso, não teria sido melhor ter matado os assassinos do meu filho?

    Talvez.

    Mas ainda acho que - mesmo sendo necessário estar distante do Brasil - lutar por justiça de mãos limpas é o melhor caminho. Violência é para fracos. Minhas filhas dormem tranquilas apesar da minha situação. E os filhos dos assassinos? Como dormem?

    segunda-feira, 14 de setembro de 2009

    domingo, 13 de setembro de 2009

    Sociedade abrigando os Psicopatas

    "Se você tem uma sociedade que tolera desrespeito, preconceito, tiranias, injustiças, violências, isso acaba fomentando que psicopatas que manifestem mais.

    Se tem uma sociedade de tolerância zero, a tendência é reduzir essa manifestação... "

    A grande arma da sociedade, é não tolerar a impunidade.

    Ana Beatriz Barbosa Silva No G1

    Saiba mais no Blog Psicopatas
    ...

    Sociedade Brasileira

    ..ela se cala
    ela se omite
    ela compactua
    ela silencia
    ela não ouve
    ela não auxilia
    ela não fala
    ela não se movimenta
    ela não se une
    ela não se solidariza
    ela é covarde
    ela é acomodada
    ela não grita

    e lembrem-se Os psicopatas tem preferência para se juntarem a pessoas sem escrúpulos.

    Ana Maria C. Bruni

    quinta-feira, 10 de setembro de 2009

    Animais pulam cercas, em uniões humanas cercas são construídas.

    Ah! O gozo, o sêmen. O prazer momentâneo. Sim, muitos já escreveram e definiram os orgasmos humanos. Sexo é vida. Sexo é morte em suas variações.

     

    Um cara dizia, supostamente comentando sobre atitudes de outros:

    -Lavou tá novo e ria

     

    Como resposta: Não é assim, não se lava imundícies, elas se impregnam em todos os poros, sentidos,ossos,músculos,órgãos,mente.Em praga virulenta se torna e mata.

     

    Ah! O prazer!A conquista! A penetração! O ser penetrada!Os odores! A dor! O suor! Sons! Apelos fortes irresistíveis para os animais que assim partem para outras esferas longes, muito longe da realidade consistente de vidas estruturadas!

    Vale o momento, o novo perfume, o hálito de dentifrícios desconhecidos, seios maiores, menores, siliconados, bundas de todas as formas e tamanhos, vaginas depiladas, coloridas e pênis com todas suas performances com ou sem viagras. Valem os momentos entre loiras, morenos, brancas, negros, sem raça, sem nomes, sem historia. Momentos que destroem vidas, vidas de outros esteja claro este ponto.

     

    Estatísticas invadem nossa cultura: Traição.

    Especificam as razões dos gêneros, biológicas, psicológicas, pesquisam de tudo para que veladamente não se destruam os requisitos de construção de uma sociedade melhor onde a família e os princípios sejam preservados.

     

    Bobagens dizem alguns, de todas as idades, mas em surdina observamos movimentos como: Quero um namorado (a) e sites em busca de relacionamentos sólidos entopem a rede.Não é bobagem. São vidas que necessitam de serem construídas em pilares sólidos

     

    Nesta construção cercas mentais são construídas desde nossa infância,união,família,trabalho,descendência,heranças genéticas e patrimoniais.Assim nos preparamos para nossa realização pessoal, profissional e familiar.Assim envelhecemos.

     

    Criam-se elos com uniões, o um se transforma em dupla e se multiplica pelo sangue e no âmbito social.Formamos grupos, conceitos são desenvolvidos, o compromisso se expande . O lazer, o trabalho, os objetivos do grupo se tornam parte inerente ao elo principal. A cerca se amplia, um território novo é preparado, adubado,cultivado, construções são erguidas, suor é derramado, tecem-se momentos, sagradas recordações na teia da vida, crêem-se eternas e sólidas.O uno da existência é formado e sagrado o solo é considerado.

     

    No tempo,advém nas bestas a índole selvagem, destruidora, a caça as novas presas. Rompido é abruptamente o elo e seu contexto.

     

    Bestas precisam de novas bestas. Não se contentam as bestas em pularem cercas. Não! As querem destruídas, no chão, para que os vermes que estão em seus corpos e de suas novas presas possam se nutrir mais e mais de suas vítimas.

    Nada mais resta a não ser a selvageria. O solo é devastado, seus veios são interrompidos pela violência e infâmia. Os que adubavam junto a ti escapam com medo, outros por terem dado as ferramentas para que se demolissem as cercas, alguns para protegerem suas próprias cercas.

    Nada mais a protege. Nenhuma cerca,nenhum grupo.Perdem-se os princípios e valores.

     

    O ar é escasso. O enxofre predomina. A farsa do passado extingue o presente e condena o futuro.Aquele solo amado arde sob seus pés. Seu leito é tumba.O  azul da harmonia celeste a atinge como lança irônica e pérfida pois a lama encobre o olhar da sobrevida.Seu próprio corpo a repugna pelo contato com a besta.Os muros mofam.

     

    Existências traídas.Pactos rompidos. O carnal é irrelevante na barbárie do destroçar da existência. Criminosos atos sim, pois Imundos e Imundas contaminam suas vitimas.

    São Bestas Malignas predadoras.

    O elo rompido no tempo de sua existência é a cerca destruída pela bestialidade desumana

     

    Não se trai nem se pulam cercas, destroem-se vidas sem clemência.

    segunda-feira, 7 de setembro de 2009

    Sociedade abrigando os Psicopatas

    "Se você tem uma sociedade que tolera desrespeito, preconceito, tiranias, injustiças, violências, isso acaba fomentando que psicopatas que manifestem mais.

    Se tem uma sociedade de tolerância zero, a tendência é reduzir essa manifestação... "

    A grande arma da sociedade, é não tolerar a impunidade.

    Ana Beatriz Barbosa Silva No G1

     


     

    Sociedade silenciosa saiba que...

    O seu silêncio

    Cavou a vida

    Sepultou os anseios

    Estrangulou a voz

     

    O seu silêncio

    Interrompeu  passos

    Permitiu a impunidade

    Dilacerou  valores

     

    O seu silêncio

    Destruiu  mandamentos

    Fez com que os princípios,

     tivessem fim

     

    O seu silêncio

    Ganhou eco

    Som criminoso

    De grilhões

     

    O seu silêncio

    Foi mortal!

    É mortal!