quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Animais pulam cercas, em uniões humanas cercas são construídas.

Ah! O gozo, o sêmen. O prazer momentâneo. Sim, muitos já escreveram e definiram os orgasmos humanos. Sexo é vida. Sexo é morte em suas variações.

 

Um cara dizia, supostamente comentando sobre atitudes de outros:

-Lavou tá novo e ria

 

Como resposta: Não é assim, não se lava imundícies, elas se impregnam em todos os poros, sentidos,ossos,músculos,órgãos,mente.Em praga virulenta se torna e mata.

 

Ah! O prazer!A conquista! A penetração! O ser penetrada!Os odores! A dor! O suor! Sons! Apelos fortes irresistíveis para os animais que assim partem para outras esferas longes, muito longe da realidade consistente de vidas estruturadas!

Vale o momento, o novo perfume, o hálito de dentifrícios desconhecidos, seios maiores, menores, siliconados, bundas de todas as formas e tamanhos, vaginas depiladas, coloridas e pênis com todas suas performances com ou sem viagras. Valem os momentos entre loiras, morenos, brancas, negros, sem raça, sem nomes, sem historia. Momentos que destroem vidas, vidas de outros esteja claro este ponto.

 

Estatísticas invadem nossa cultura: Traição.

Especificam as razões dos gêneros, biológicas, psicológicas, pesquisam de tudo para que veladamente não se destruam os requisitos de construção de uma sociedade melhor onde a família e os princípios sejam preservados.

 

Bobagens dizem alguns, de todas as idades, mas em surdina observamos movimentos como: Quero um namorado (a) e sites em busca de relacionamentos sólidos entopem a rede.Não é bobagem. São vidas que necessitam de serem construídas em pilares sólidos

 

Nesta construção cercas mentais são construídas desde nossa infância,união,família,trabalho,descendência,heranças genéticas e patrimoniais.Assim nos preparamos para nossa realização pessoal, profissional e familiar.Assim envelhecemos.

 

Criam-se elos com uniões, o um se transforma em dupla e se multiplica pelo sangue e no âmbito social.Formamos grupos, conceitos são desenvolvidos, o compromisso se expande . O lazer, o trabalho, os objetivos do grupo se tornam parte inerente ao elo principal. A cerca se amplia, um território novo é preparado, adubado,cultivado, construções são erguidas, suor é derramado, tecem-se momentos, sagradas recordações na teia da vida, crêem-se eternas e sólidas.O uno da existência é formado e sagrado o solo é considerado.

 

No tempo,advém nas bestas a índole selvagem, destruidora, a caça as novas presas. Rompido é abruptamente o elo e seu contexto.

 

Bestas precisam de novas bestas. Não se contentam as bestas em pularem cercas. Não! As querem destruídas, no chão, para que os vermes que estão em seus corpos e de suas novas presas possam se nutrir mais e mais de suas vítimas.

Nada mais resta a não ser a selvageria. O solo é devastado, seus veios são interrompidos pela violência e infâmia. Os que adubavam junto a ti escapam com medo, outros por terem dado as ferramentas para que se demolissem as cercas, alguns para protegerem suas próprias cercas.

Nada mais a protege. Nenhuma cerca,nenhum grupo.Perdem-se os princípios e valores.

 

O ar é escasso. O enxofre predomina. A farsa do passado extingue o presente e condena o futuro.Aquele solo amado arde sob seus pés. Seu leito é tumba.O  azul da harmonia celeste a atinge como lança irônica e pérfida pois a lama encobre o olhar da sobrevida.Seu próprio corpo a repugna pelo contato com a besta.Os muros mofam.

 

Existências traídas.Pactos rompidos. O carnal é irrelevante na barbárie do destroçar da existência. Criminosos atos sim, pois Imundos e Imundas contaminam suas vitimas.

São Bestas Malignas predadoras.

O elo rompido no tempo de sua existência é a cerca destruída pela bestialidade desumana

 

Não se trai nem se pulam cercas, destroem-se vidas sem clemência.