terça-feira, 29 de setembro de 2009
São Miguel
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Não existe silêncio dos bonsss
Notificação judicial contra o Estado da Bahia visando que presos perigosos não se beneficiem de indulto.
A notificação judicial é contra o Estado da Bahia, com o objetivo de adverti-lo, o Estado de que, segundo a constituição federal de 1988, o ato do Estado, tem que ser revestidos de legalidade e moralidade, e caso sejam, de forma a ferir a moralidade administrativa ou a legalidade, estaremos diante de um ato que pode ser anulado, via ação popular, que segundo a CF/88 - art. 5.o inciso lxxiii e a lei n.o.717/1965, pode qualquer cidadão, ingressar pleiteando a anulação do ato, ou o obrigação de não fazer algo que está errado.
O assassino de Rita de Cássia Martinez foi liberado para passar o Dia dos Pais em casa. Ele que já havia violentado outras mulheres teve direito a este indulto por qual motivo? Quem assinou a liberação deste bandido? Não nos interessa se ele se matou.
A pergunta é: quantos monstros iguais a este serão liberados no Dia das crianças? E no Natal? Quantas mulheres serão violentadas e abusadas por monstros como este?
Presidente da Fundação Maria Lúcia Jaqueira de Mattos
Dirigente da Seção Bahia - do Capítulo Brasil
do Fórum de Mulheres do Mercosul
e se fossem brasileiros?
domingo, 27 de setembro de 2009
O silêncio é o trovão dos omissos!
O silêncio é o trovão dos omissos!
Yoani Sanchez. A Geração Y do Brasil pede sua vinda. Assinem a Petição
PETITION ON LINE - PELO FIM DO BLOQUEIO INTELECTUAL EM CUBA.
"Os cidadãos cubanos são como crianças. Precisam de autorização do "papá" para ir e vir", diz, ao telefone, Yoani Sánchez. "Comportei-me mal porque conto como vivemos em Havana." Para tentar tirar a autora do blog Generación Y do "castigo", senadores brasileiros mobilizam-se para pressionar o governo de Cuba a liberar o visto de Yoani e permitir que ela venha ao Brasil em outubro, quando a Editora Contexto lançará seu livro De Cuba com Carinho.
O movimento começou a partir de conversas do historiador e editor Jaime Pinsky com a Embaixada de Cuba no Brasil para formalizar o convite à autora para o lançamento. Mas a blogueira já foi convidada a visitar outros países e as autoridades cubanas nunca a liberaram. O editor procurou, então, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), "que é do governo brasileiro e amigo do cubano", para que ele intercedesse.
Em discurso no plenário na segunda-feira, Suplicy tratou do caso, usando o encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com Barack Obama na Assembleia-Geral da ONU como deixa. Confiante de que Lula pressionará o líder americano a rever o bloqueio econômico a Cuba, Suplicy acrescentou que um passo positivo nessa direção seria a liberação de vistos para os cidadãos entrarem e saírem do país. Cuba assinou, em 2008, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, que garante o direito de livre circulação, até mesmo para o exterior. Mas Yoani já teve o visto negado três vezes só este ano. A permissão para a visita ao Brasil seria um sinal de que Cuba está disposta a praticar o que assina.
Sérgio Guerra (PSDB-PE) protocolou um pedido na embaixada de Cuba e Demóstenes Torres (DEM-GO) tenta aprovar hoje um convite formal do Senado brasileiro a Yoani, como forma de pressionar Havana. Até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso teria manifestado sua intenção de intervir na diplomacia cubana. "Não tenho esperanças de viajar. Viajo virtualmente no blog", resigna-se Yoani. "Mas é a primeira vez que políticos tentam me levar a um país e fico feliz que seja o Brasil."
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Ela já teve seu visto negado 3 vezes. Mobilizem-se. Vamos mandar e-mail. Queremos a Yoani aqui. Via Dois em Cena
...
E por aqui vamos seguindo
Yoani Sánchez: não puóóóóde! do Flanela Paulista
e aqui no Tia Cris Demóstenes diz que CCJ aprovou o requerimento
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Yoani Sanchez Geração Y de Cuba
Cuba na voz de Yoani Sanchez Geração Y
Yoani Sanchez & Na realidade do regime de Cuba
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Regras processuais da Lei Maria da Penha serão mantidas em novo Código.
O senador Renato Casagrande (PSB-ES), relator da Comissão Temporária da Reforma ao Código de Processo Penal, anunciou que vai manter no projeto que trata das mudanças no código (PLS 156/09) os mesmos ritos da atual Lei Maria da Penha no que diz respeito aos processos judiciais decorrentes de violência doméstica. O compromisso foi assumido durante mais uma rodada de debates com especialistas, nesta terça-feira (22). No projeto, os processos perderam as condições especiais que a lei introduziu para reduzir a impunidade dos agressores e, em consequência, conter os níveis de violência doméstica.
Antes da Lei Maria da Penha, os agressores podiam ficar impunes mesmo nos casos de violências graves porque as vítimas, por medo ou vergonha, preferiam não denunciar seus maridos ou companheiros. Com o advento da atual lei, instituída em 2006, depois de quase 20 anos de luta das entidades feministas, a denúncia ficou mais ágil e independe da vontade da vítima quando há lesão corporal grave ou gravíssima. A abertura do processo é de iniciativa do Ministério Público, por meio de uma ação civil pública, o formato que Casagrande deverá preservar.
- Nem que quisesse, eu não teria condições de manter a proposta como está agora - disse o senador, salientando que as pressões dos grupos de mulheres seriam incontornáveis.
Para Casagrande, o grupo de juristas não teve intenção de promover um retrocesso. Em sua avaliação, o que aconteceu foi uma falha. Antes, a desembargadora Marli Marques Ferreira, que preside o Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Federais, havia chamado a atenção para o problema no projeto. A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) também informou que entidades de mulheres de todo o país estão mobilizadas para "evitar fissuras" que comprometam conquistas obtidas com a Lei Maria da Penha.
- O que a gente sabe é que ninguém pode triscar nela [na lei] porque senão vai ter confusão grande - alertou.
Juiz das Garantias
O grupo de jurista foi instalado no ano passado por ato da Presidência do Senado. Do trabalho, resultou o anteprojeto de reforma do Código de Processo Penal que agora tramita como projeto de lei, com autoria do presidente do Senado. No debate, a avaliação geral é de que a proposta promove avanços no sentido da garantia dos direitos individuais. A criação da figura do juiz das Garantias seria um dos pontos que favorecem os direitos do cidadão. Esse magistrado irá acompanhar o inquérito policial e decidir por medidas de prisão temporária, mas outro dará a sentença. O entendimento é de que, no atual modelo, o julgador fica sem isenção total na hora de tomar uma decisão sobre as provas colhidas no inquérito que motivou o processo contra o réu.
Há preocupação, no entanto, com a viabilidade de aplicação da regra de separação entre o juiz das Garantias e o julgador nas comarcas servidas por apenas um magistrado. Pelo projeto, conforme Casagrande, haverá normas administrativas posteriores para disciplinar a indicação de juízes substitutos para essas comarcas, dando garantia de funcionamento ao novo modelo, sem prejuízo para os que vivem nas cidades do interior que, assim, também serão beneficiados por esse avanço.
- A regra do juiz substituto permite conciliar o problema. A legislação tem que estar um passo adiante da realidade, como um motor que provoque avanços - afirmou o relator, para defender a criação do juiz das Garantias, apesar das carências atuais do Judiciário.
Com relação ao objetivo de redução dos recursos que hoje atrasam o julgamento das ações, muitas vezes até a extinção da punibilidade do réu, a ministra Thereza Rocha Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), afirmou que o projeto é contraditório. Segundo ela, houve de fato restrições, em alguns estágios do processo, mas também abertura para outros recursos em determinadas situações. A ministra, que representou no debate o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também apontou a necessidade de fixar de forma mais objetiva o significado de diversos termos do texto. Sem isso, disse, poderá haver diferentes interpretações por parte dos juízes, originando decisões distintas.
Na reunião desta terça, o senador Flávio Torres (PDT-CE) ficou à frente dos trabalhos, em substituição ao presidente da comissão, senador Demostenes Torres (DEM-GO). Ao fim, Casagrande informou que deve apresentar o relatório com o exame da proposta no início de outubro. Na próxima semana, haverá nova audiência pública.
Gorette Brandão/ Agência Senado
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Na frequência dos Virus
Nos Estados Unidos, por volta de 1940, Royal Raymond Rife lançava a sua teoria freqüencial das doenças : cada doença era provocada pela alteração de uma determinada freqüência de onda. Construiu gerador de radio freqüência utilizando tubo a vácuo de hélio e chegou a elaborar tabelas de freqüências específicas para o tratamento de cada doença.
Existem descritos efeitos colaterais não graves e passageiros, como agravamento dos sintomas, nas fases iniciais do tratamento de uma maneira muito semelhante ao que acontece com a homeopatia unicista.
Rife descobriu que toda bactéria possui sua própria característica freqüencial, que ela emite enquanto viva. Por intermédio de microscópio especial, que ele mesmo inventou, conseguiu visualizar as bactérias vivas, sem o uso de corantes e assim descobriu que cada uma delas possuia uma cor determinada : o bacilo do tifo é sempre azul turquesa, a micobacteria da lepra é sempre da cor rubi, o bacilo da tuberculose é verde esmeralda e assim por diante. Diferentes cores como sabemos representam diferentes freqüências da luz visível e Rife empregando freqüências selecionadas de radiação foi capaz de destruir cada uma das bactérias que estudou. A destruição de microorganismos com radio freqüência é um fenômeno semelhante ao que ocorre na ruptura de cristal por uma nota musical contínua que entra em ressonância com o cristal. Entrando em ressonância o cristal vibra e se rompe . O mesmo acontece com a bactéria. A homeopatia unicista também emprega um determinado componente em uma única dinamização ( freqüência específica). Um tempo enorme, mas não inútil, é dispendido na repertorização dos sintomas, sendo necessário alto grau de experiência e intuição do homeopata para poder formular o medicamento adequado , isto é, a freqüência específica que vai modular a patologia naquele paciente em particular.
http://www.medicinacomplementar.com.br/biblioteca_cancer_frequencia.asp
Ele foi capaz de desenvolver um microscópio óptico capaz de aumentar um vírus ou bactéria, até 61 mil vezes, usando o método de ressonâncias. Ele verificou que qualquer micróbio, bactéria ou vírus, que seja estranho ao organismo, tem uma frequência diferente do resto do corpo. Com isso, Rife desenvolveu um aparelho capaz de emitir ondas na frequência exacta do microorganismo intruso e "estourá-lo" pelo conhecido fenómeno da ressonância. À semelhança do chamado efeito Caruso, aquele tenor italiano que "estourava" um copo de cristal com sua voz, o aparelho de Rife - sintonizado com a frequência dos microorganismos patológicos - agia como a voz do tenor, e os microorganismos "estouravam" como o copo. No Liberal
Não te sentes arrependido dessas vilanias?Sim, por não ter dez mil como essas feito
Se em toda a vida fiz uma ação boa, no fundo da alma, agora me arrependo.
Estados engavetam verba contra a violência
Estados engavetam verba contra a violência
De 21, só sete investem em programas para reduzir crimes
Dois terços dos estados e quase metade dos municípios brasileiros inscritos no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) deixaram na gaveta verbas destinadas a ações urgentes contra a violência. Os recursos foram liberados pelo Ministério da Justiça. Mas 14 estados - dos 21 participantes - e 53 municípios - de 109 - deixaram o dinheiro no banco, mostra levantamento da Fundação Getulio Vargas. A verba deveria ir para programas sociais e de reforço da segurança nessas áreas, em que a taxa anual de homicídios é de mais de 29 mortes por 100 mil habitantes - a média nacional é 26,6. ( O Globo)
Do Dois em Cena
Então voces seguem livres porque são um pouco covardes. Yoani Sanchez Geração Y Cuba
Depois de Juanes
Amanhã amanhecerá como cada segunda-feira. O peso conversível continuará nas nuvens, Adolfo e seus colegas terão outro dia atrás das grades na prisão de Canaleta, meu filho ouvirá na escola que o socialismo é a única opção para o país e nos aeroportos continuarão nos pedindo uma permissão para sair da Ilha. O concerto de Juanes não haverá mudado significativamente nossa vida, porém tampouco fui à Praça com essa ilusão. Seria injusto exigir do jovem cantor colombiano que impulsione aquelas mudanças que nós mesmos não conseguimos fazer; apesar de desejá-las tanto.
Estive naquela esplanada para comprovar quão diferente pode ser um mesmo espaço quando hospeda concentrações organizadas desde cima ou quando abriga um grupo de pessoas necessitadas de dançar, cantar e interagir, sem a política no meio. Foi uma experiência rara estar alí, sem gritar uma palavra de ordem e sem ter que aplaudir mecânicamente quando o tom do discurso mostrava que era o momento de ovacionar. Claro que alguns elementos se pareciam com os de qualquer marcha de primeiro de maio, especialmente a proporção de policiais vestidos de civis no meio do público.
A cadeira vazia de Adolfo será o território mais livre de nossa improvisada mesa natalina.
O kitsch ideológico
Os rostos que se vêem neste pequeno comércio, são para muitas pessoas - fora de Cuba - parte da contracultura com que se enfrenta o status quo. São os emblemas aos quais alguns apelam na intenção de mudar o que não gostam nas suas respectivas sociedades. Porém nesta Ilha ocorre justamente o contrário, esses que nos olham a partir dos cartazes e das camisetas são - para nós - os que criaram a atual ordem de coisas, os gestores do sistema em que vivemos desde há cinquenta anos. Como portar alguns destes símbolos sem ter a sensação de que se está assumindo a cultura do poder, os emblemas dos que mandam?
Escrito por: yoani.sanchez en Geração Y
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
FEMINICÍDIO
Que sean tus gritos
Que funden tímpanos
Sus cantos cuando busquen,
Miserable, consuelo
No Blog Mulheres de Juarez
...
Que funden tímpanos
Sus cantos cuando busquen,
Miserable, consuelo
Cresce número de assassinatos de mulheres em cidade na fronteira do México
O número de mulheres assassinadas em Ciudad Juárez, no Estado de Chihuahua, norte do México, vem aumentando e alcançou sua cifra mais alta em 16 anos. Segundo organizações civis, pelo menos 88 mulheres foram assassinadas na cidade desde o início do ano, o índice mais alto desde que esses crimes começaram a surgir, em 1993.
A maioria dos assassinatos não foi esclarecida e as autoridades dizem que vários seriam consequência de disputas entre traficantes na cidade, que fica na fronteira com os Estados Unidos.As organizações não-governamentais estão em alerta. "É uma cifra muito, muito preocupante e revela que apesar de todas as ações e denúncias feitas, a impunidade continua", disse à BBC Mundo Juan Carlos Gutiérrez, diretor da Comissão Mexicana de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos (CMDPDH).O aumento desses crimes coincide com a polêmica causada pelo presidente Felipe Calderón ao propor a nomeação de Arturo Chávez como promotor geral do país.
Chávez foi procurador em Chihuahua nos anos em que mulheres começaram a ser vítimas da violência na cidade. Organizações de defesa dos direitos humanos o acusam de não ter investigado os crimes.
O fator narcotráfico
Desde o ano passado, a cidade se tornou um campo de batalha dos cartéis de Sinaloa e Juarez, que disputam o controle do tráfico de drogas na região.A procuradora de Justiça de Chihuahua, Patrícia González, definiu a situação como uma "guerra de extermínio" entre os grupos. Mais de 3.000 pessoas foram mortas desde janeiro de 2008.Desde o ano passado, as ONGs advertiram que a disputa entre as quadrilhas iria causar um aumento no número de mulheres assassinadas.
"(Isso ocorreu) por diferentes razões, mas o certo é que o número aumentou como jamais antes", disse à BBC Mundo Mariela Ortíz, fundadora da organização Nuestras Hijas de Regreso a Casa, que agrupa mães de mulheres assassinadas.
Processos internacionais
Desde abril, o governo do México enfrenta um processo na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pela falta de punição aos assassinos das mulheres.O processo se concentra no caso de três jovens mulheres, cujos corpos foram encontrados em um campo de algodão. Mas o resultado deste processo poderá refletir nos casos de outras 500 vítimas reconhecidas pela Procuradoria de Justiça de Chihuahua.As mães das três mulheres exigem a reparação de danos pelo governo mexicano, não apenas com indenizações em dinheiro, mas também com a punição dos culpados.Também se exige proteção às famílias das vítimas, que vêm sendo ameaçadas há vários anos.Nas audiências realizadas em abril, a procuradora de Chihuahua afirmou que mais da metade dos casos foram solucionados.A sentença poderá ser ditada dentro de um mês, informou o diretor da CMDPDH.Do BBC Brasil
...
O feminicídio no México
Railda Herrero - 06-12-2005
Em 19 de setembro de 1998, uma cidadã holandesa tornou-se mais uma vítima dessa rede. Hester van Nierop, de 28 anos, foi assassinada em Ciudad Juárez, no meio do deserto, que se converteu numa das cidades mais violentas do país. Além de mais de 400 mulheres assassinadas, há cerca de cinco mil desaparecidas desde que este fenômeno de horror começou a ser registrado na região de Chihuahua, em 1993.
Os acontecimentos econômicos da década de 90 são a chave para entender a origem desses crimes brutais contra mulheres. A partir da década passada, mulheres jovens e de origem humilde, estudantes, meninas e adolescentes passaram a ser raptadas, mantidas em cativeiros e sujeitas às piores violências sexuais, antes de serem barbaramente assassinadas. As vítimas fazem parte das milhares que se dirigiram, nos últimos anos, à região em busca de ofertas de emprego.
Atrás de respostas a estes crimes, a instituição Colégio da Fronteira Norte do México descobriu que um quinto destas vítimas havia trabalhado nas 300 montadoras de multinacionais que dominam a economia de Ciudad Juárez. As vítimas, em geral, fazem parte da imensa massa de trabalhadores desqualificados que chega na região, totalizando 300 a cada dia.
No caso das mulheres sozinhas, tornam-se presas fáceis diante da impunidade que grassa na região. Desempregados, marginalizados, prostitutas, traficantes de pessoas e narcotraficantes rondam a área, onde a desigualdade, a pobreza e a falta de justiça são os campos férteis adubados com o sangue de
mulheres. Leia mais na RNW
...
O documentário Bajo Juarez conta o caso de uma das mulheres assassinadas e em seu desenvolvimento apresenta outros e expõe o testemunho de jornalistas e versões de autoridades policiais que parecem beirar o absurdo
Organizações defensoras dos direitos humanos e de familiares das vitimas dizem que em Juarez foram assassinadas cerca de 500 mulheres desde 1993, grande parte antes sendo violentada e torturada. As hipóteses sobre esses crimes incluem desde cultos satânicos até negócios ligados à pornografia. Também há suspeitas de trafico de órgãos humanos.
Mas um informe de 2006 da extinta Promotoria Especial para a Atenção de Delitos Relacionados com os Homicídios de Mulheres no Município de Ciudade Juarez, criada pelo governo de Vicente Fox (2000-2006), afirmou que "se distorceu a dimensão exata do problema", o que gerou mitos e boatos infundados. As investigações da Promotoria que em seu momento indignou ativistas deram com resultado que na morte violenta de cerca de 400 mulheres não há nenhum padrão de assassinatos em série e que apenas 78 estão relacionados com ataques sexuais
...
E no Brasil
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) cerca de 250 mil pessoas são vítimas do tráfico humano nos países da América Latina, sendo o Brasil um dos principais exportadores de mulheres para exploração sexual, especialmente na Europa.
As máfias que atuam no tráfico de seres humanos ultrapassam fronteiras e agem, inclusive assassinam mulheres em território nacional mostrando que esse é um esquema internacional, que envolvem autoridades de diferentes países, que dividem com a máfia o lucro milionário dessa que é a terceira atividade ilegal mais lucrativa produzida pelo capitalismo, através da exploração sexual de mulheres. Na Integra no PCO
...
As organizações criminosas especializadas em tráfico de seres humanos mataram pelo menos oito brasileiras em 2009. Houve seis assassinatos na Espanha e um nos Estados Unidos. As vítimas são mulheres que deixaram o país para tentar a vida por meio da prostituição. O crime mais surpreendente, no entanto, ocorreu em território brasileiro, especificamente na capital do país. A morte de uma goiana no Guará revelou que as máfias europeias vinculadas à prostituição internacional não temem a segurança nacional. E dão ordens para aliciadores tirarem a vida daqueles que as ameaçam. No Correio Brasiliense
...
23 de setembro - Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças
No Brasil, o tráfico para fins sexuais é, predominantemente, de mulheres e garotas negras e morenas, com idade entre 15 e 27 anos.
O negócio da exploração sexual de meninas e meninos cresce no mundo de maneira incontrolável. Depois do comércio de drogas e de armas, é a atividade mais rentável do crime organizado. O turismo sexual, a prostituição infantil e a pornografia, são as linhas principais desta lucrativa "indústria" presente em todos os cantos do planeta.No Direit.org
Disque 100 - o canal nacional de denúncia da violência, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
domingo, 20 de setembro de 2009
FEMINICÍDIO
Que sean tus gritos
Que funden tímpanos
Sus cantos cuando busquen,
Miserable, consuelo
No Blog Mulheres de Juarez
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Que funden tímpanos
Sus cantos cuando busquen,
Miserable, consuelo
Cresce número de assassinatos de mulheres em cidade na fronteira do México
O número de mulheres assassinadas em Ciudad Juárez, no Estado de Chihuahua, norte do México, vem aumentando e alcançou sua cifra mais alta em 16 anos. Segundo organizações civis, pelo menos 88 mulheres foram assassinadas na cidade desde o início do ano, o índice mais alto desde que esses crimes começaram a surgir, em 1993.
A maioria dos assassinatos não foi esclarecida e as autoridades dizem que vários seriam consequência de disputas entre traficantes na cidade, que fica na fronteira com os Estados Unidos.As organizações não-governamentais estão em alerta. "É uma cifra muito, muito preocupante e revela que apesar de todas as ações e denúncias feitas, a impunidade continua", disse à BBC Mundo Juan Carlos Gutiérrez, diretor da Comissão Mexicana de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos (CMDPDH).O aumento desses crimes coincide com a polêmica causada pelo presidente Felipe Calderón ao propor a nomeação de Arturo Chávez como promotor geral do país.
Chávez foi procurador em Chihuahua nos anos em que mulheres começaram a ser vítimas da violência na cidade. Organizações de defesa dos direitos humanos o acusam de não ter investigado os crimes.
O fator narcotráfico
Desde o ano passado, a cidade se tornou um campo de batalha dos cartéis de Sinaloa e Juarez, que disputam o controle do tráfico de drogas na região.A procuradora de Justiça de Chihuahua, Patrícia González, definiu a situação como uma "guerra de extermínio" entre os grupos. Mais de 3.000 pessoas foram mortas desde janeiro de 2008.Desde o ano passado, as ONGs advertiram que a disputa entre as quadrilhas iria causar um aumento no número de mulheres assassinadas.
"(Isso ocorreu) por diferentes razões, mas o certo é que o número aumentou como jamais antes", disse à BBC Mundo Mariela Ortíz, fundadora da organização Nuestras Hijas de Regreso a Casa, que agrupa mães de mulheres assassinadas.
Processos internacionais
Desde abril, o governo do México enfrenta um processo na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pela falta de punição aos assassinos das mulheres.O processo se concentra no caso de três jovens mulheres, cujos corpos foram encontrados em um campo de algodão. Mas o resultado deste processo poderá refletir nos casos de outras 500 vítimas reconhecidas pela Procuradoria de Justiça de Chihuahua.As mães das três mulheres exigem a reparação de danos pelo governo mexicano, não apenas com indenizações em dinheiro, mas também com a punição dos culpados.Também se exige proteção às famílias das vítimas, que vêm sendo ameaçadas há vários anos.Nas audiências realizadas em abril, a procuradora de Chihuahua afirmou que mais da metade dos casos foram solucionados.A sentença poderá ser ditada dentro de um mês, informou o diretor da CMDPDH.Do BBC Brasil
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O feminicídio no México
Railda Herrero - 06-12-2005
Em 19 de setembro de 1998, uma cidadã holandesa tornou-se mais uma vítima dessa rede. Hester van Nierop, de 28 anos, foi assassinada em Ciudad Juárez, no meio do deserto, que se converteu numa das cidades mais violentas do país. Além de mais de 400 mulheres assassinadas, há cerca de cinco mil desaparecidas desde que este fenômeno de horror começou a ser registrado na região de Chihuahua, em 1993.
Os acontecimentos econômicos da década de 90 são a chave para entender a origem desses crimes brutais contra mulheres. A partir da década passada, mulheres jovens e de origem humilde, estudantes, meninas e adolescentes passaram a ser raptadas, mantidas em cativeiros e sujeitas às piores violências sexuais, antes de serem barbaramente assassinadas. As vítimas fazem parte das milhares que se dirigiram, nos últimos anos, à região em busca de ofertas de emprego.
Atrás de respostas a estes crimes, a instituição Colégio da Fronteira Norte do México descobriu que um quinto destas vítimas havia trabalhado nas 300 montadoras de multinacionais que dominam a economia de Ciudad Juárez. As vítimas, em geral, fazem parte da imensa massa de trabalhadores desqualificados que chega na região, totalizando 300 a cada dia.
No caso das mulheres sozinhas, tornam-se presas fáceis diante da impunidade que grassa na região. Desempregados, marginalizados, prostitutas, traficantes de pessoas e narcotraficantes rondam a área, onde a desigualdade, a pobreza e a falta de justiça são os campos férteis adubados com o sangue de
mulheres. Leia mais na RNW
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O documentário Bajo Juarez conta o caso de uma das mulheres assassinadas e em seu desenvolvimento apresenta outros e expõe o testemunho de jornalistas e versões de autoridades policiais que parecem beirar o absurdo
Organizações defensoras dos direitos humanos e de familiares das vitimas dizem que em Juarez foram assassinadas cerca de 500 mulheres desde 1993, grande parte antes sendo violentada e torturada. As hipóteses sobre esses crimes incluem desde cultos satânicos até negócios ligados à pornografia. Também há suspeitas de trafico de órgãos humanos.
Mas um informe de 2006 da extinta Promotoria Especial para a Atenção de Delitos Relacionados com os Homicídios de Mulheres no Município de Ciudade Juarez, criada pelo governo de Vicente Fox (2000-2006), afirmou que "se distorceu a dimensão exata do problema", o que gerou mitos e boatos infundados. As investigações da Promotoria que em seu momento indignou ativistas deram com resultado que na morte violenta de cerca de 400 mulheres não há nenhum padrão de assassinatos em série e que apenas 78 estão relacionados com ataques sexuais
...
E no Brasil
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) cerca de 250 mil pessoas são vítimas do tráfico humano nos países da América Latina, sendo o Brasil um dos principais exportadores de mulheres para exploração sexual, especialmente na Europa.
As máfias que atuam no tráfico de seres humanos ultrapassam fronteiras e agem, inclusive assassinam mulheres em território nacional mostrando que esse é um esquema internacional, que envolvem autoridades de diferentes países, que dividem com a máfia o lucro milionário dessa que é a terceira atividade ilegal mais lucrativa produzida pelo capitalismo, através da exploração sexual de mulheres. Na Integra no PCO
...
As organizações criminosas especializadas em tráfico de seres humanos mataram pelo menos oito brasileiras em 2009. Houve seis assassinatos na Espanha e um nos Estados Unidos. As vítimas são mulheres que deixaram o país para tentar a vida por meio da prostituição. O crime mais surpreendente, no entanto, ocorreu em território brasileiro, especificamente na capital do país. A morte de uma goiana no Guará revelou que as máfias europeias vinculadas à prostituição internacional não temem a segurança nacional. E dão ordens para aliciadores tirarem a vida daqueles que as ameaçam. No Correio Brasiliense
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23 de setembro - Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças
No Brasil, o tráfico para fins sexuais é, predominantemente, de mulheres e garotas negras e morenas, com idade entre 15 e 27 anos.
O negócio da exploração sexual de meninas e meninos cresce no mundo de maneira incontrolável. Depois do comércio de drogas e de armas, é a atividade mais rentável do crime organizado. O turismo sexual, a prostituição infantil e a pornografia, são as linhas principais desta lucrativa "indústria" presente em todos os cantos do planeta.No Direit.org
Disque 100 - o canal nacional de denúncia da violência, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
sábado, 19 de setembro de 2009
A Bahia ocupa o segundo lugar no país em número de denúncias de violência sexual contra criança
Bahia só perde para SP em denúncias de pedofilia
A Bahia fica à frente de São Paulo percentualmente, quando comparada a quantidade de denúncias em relação à população. Para cada grupo de 100 mil habitantes, ocorrem 74,4 denúncias na Bahia, enquanto no estado paulista são registradas 35,7.
Infernos com caras de Paraísos
PERDÃO LEITORES, MAS HOJE NÃO TENHO ESTÔMAGO PARA ESCREVER MAIS, VOLTEI DE PORTO SEGURO COMO SE TIVESSE VISITADO O INFERNO do Imprensa Livre
O mar, o verde, o clima histórico, a descontração, tudo isso contribui para que Porto Seguro seja uma cidade muito agradável. Mas quem apenas olha superficialmente não pode enxergar, nem imaginar, o quanto há de podre nesse lugar.
Na cidade onde nasceu o Brasil, o Estado Democrático de Direito está sendo violentado covardemente.
É repugnante.
Quero escrever sobre o que fiquei sabendo, sobre o que as pessoas dizem nas ruas. Mas ainda não encontrei clima. Faço isso depois. Há muito o que dizer e comentar. Revelações bombásticas, depoimentos que comovem.
Mas hoje nem vou dormir em casa, preciso refletir sobre tudo isso com certa tranquilidade.
Espero que os loucos e psicopatas também durmam esta noite sem fazer mal a ninguém mais.
Espero também que os fatos acontecidos em Porto Seguro amadureçam a sociedade e a torne mais pacífica, menos hipócrita.
Embora Freud tenha dito que sem hipocrisia não existiria a civilização
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Por que os brasileiros não falam por Paulo Pavesi?
e-mails : www.emaildenuncias.blogspot.com
Senado Federal: Alô Senado - Câmara Federal: Fale com o deputado: - Supremo Tribunal Federal Central do Cidadão -
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
Sociedade abrigando os Psicopatas
"Se você tem uma sociedade que tolera desrespeito, preconceito, tiranias, injustiças, violências, isso acaba fomentando que psicopatas que manifestem mais.
Se tem uma sociedade de tolerância zero, a tendência é reduzir essa manifestação... "
Ana Beatriz Barbosa Silva No G1
Sociedade Brasileira
..ela se cala
ela se omite
ela compactua
ela silencia
ela não ouve
ela não auxilia
ela não fala
ela não se movimenta
ela não se une
ela não se solidariza
ela é covarde
ela é acomodada
ela não grita
e lembrem-se Os psicopatas tem preferência para se juntarem a pessoas sem escrúpulos.
Ana Maria C. Bruni
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Animais pulam cercas, em uniões humanas cercas são construídas.
Ah! O gozo, o sêmen. O prazer momentâneo. Sim, muitos já escreveram e definiram os orgasmos humanos. Sexo é vida. Sexo é morte em suas variações.
Um cara dizia, supostamente comentando sobre atitudes de outros:
-Lavou tá novo e ria
Como resposta: Não é assim, não se lava imundícies, elas se impregnam em todos os poros, sentidos,ossos,músculos,órgãos,mente.Em praga virulenta se torna e mata.
Ah! O prazer!A conquista! A penetração! O ser penetrada!Os odores! A dor! O suor! Sons! Apelos fortes irresistíveis para os animais que assim partem para outras esferas longes, muito longe da realidade consistente de vidas estruturadas!
Vale o momento, o novo perfume, o hálito de dentifrícios desconhecidos, seios maiores, menores, siliconados, bundas de todas as formas e tamanhos, vaginas depiladas, coloridas e pênis com todas suas performances com ou sem viagras. Valem os momentos entre loiras, morenos, brancas, negros, sem raça, sem nomes, sem historia. Momentos que destroem vidas, vidas de outros esteja claro este ponto.
Estatísticas invadem nossa cultura: Traição.
Especificam as razões dos gêneros, biológicas, psicológicas, pesquisam de tudo para que veladamente não se destruam os requisitos de construção de uma sociedade melhor onde a família e os princípios sejam preservados.
Bobagens dizem alguns, de todas as idades, mas em surdina observamos movimentos como: Quero um namorado (a) e sites em busca de relacionamentos sólidos entopem a rede.Não é bobagem. São vidas que necessitam de serem construídas em pilares sólidos
Nesta construção cercas mentais são construídas desde nossa infância,união,família,trabalho,descendência,heranças genéticas e patrimoniais.Assim nos preparamos para nossa realização pessoal, profissional e familiar.Assim envelhecemos.
Criam-se elos com uniões, o um se transforma em dupla e se multiplica pelo sangue e no âmbito social.Formamos grupos, conceitos são desenvolvidos, o compromisso se expande . O lazer, o trabalho, os objetivos do grupo se tornam parte inerente ao elo principal. A cerca se amplia, um território novo é preparado, adubado,cultivado, construções são erguidas, suor é derramado, tecem-se momentos, sagradas recordações na teia da vida, crêem-se eternas e sólidas.O uno da existência é formado e sagrado o solo é considerado.
No tempo,advém nas bestas a índole selvagem, destruidora, a caça as novas presas. Rompido é abruptamente o elo e seu contexto.
Bestas precisam de novas bestas. Não se contentam as bestas em pularem cercas. Não! As querem destruídas, no chão, para que os vermes que estão em seus corpos e de suas novas presas possam se nutrir mais e mais de suas vítimas.
Nada mais resta a não ser a selvageria. O solo é devastado, seus veios são interrompidos pela violência e infâmia. Os que adubavam junto a ti escapam com medo, outros por terem dado as ferramentas para que se demolissem as cercas, alguns para protegerem suas próprias cercas.
Nada mais a protege. Nenhuma cerca,nenhum grupo.Perdem-se os princípios e valores.
O ar é escasso. O enxofre predomina. A farsa do passado extingue o presente e condena o futuro.Aquele solo amado arde sob seus pés. Seu leito é tumba.O azul da harmonia celeste a atinge como lança irônica e pérfida pois a lama encobre o olhar da sobrevida.Seu próprio corpo a repugna pelo contato com a besta.Os muros mofam.
Existências traídas.Pactos rompidos. O carnal é irrelevante na barbárie do destroçar da existência. Criminosos atos sim, pois Imundos e Imundas contaminam suas vitimas.
São Bestas Malignas predadoras.
O elo rompido no tempo de sua existência é a cerca destruída pela bestialidade desumana
Não se trai nem se pulam cercas, destroem-se vidas sem clemência.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Sociedade abrigando os Psicopatas
"Se você tem uma sociedade que tolera desrespeito, preconceito, tiranias, injustiças, violências, isso acaba fomentando que psicopatas que manifestem mais.
Se tem uma sociedade de tolerância zero, a tendência é reduzir essa manifestação... "
Ana Beatriz Barbosa Silva No G1
Sociedade silenciosa saiba que...
O seu silêncio
Cavou a vida
Sepultou os anseios
Estrangulou a voz
O seu silêncio
Interrompeu passos
Permitiu a impunidade
Dilacerou valores
O seu silêncio
Destruiu mandamentos
Fez com que os princípios,
tivessem fim
O seu silêncio
Ganhou eco
Som criminoso
De grilhões
O seu silêncio
Foi mortal!
É mortal!